A derrota da Seleção Brasileira desapontou especialmente um grupo de torcedores que esperava ganhar muito mais do que satisfação com a vitória do Brasil na Copa. As dez empresas patrocinadoras da equipe, que investiram cerca US$ 200 milhões em contratos de patrocínio, tiveram de tirar da gaveta seus anúncios de “pêsames” e “bola pra frente Brasil” dez dias antes da final do Mundial.
A estratégia das agências de publicidade e equipes de marketing dessas companhias segue, agora, um discurso semelhante: o de que a Copa no Brasil, em 2014, “está logo ali”. Foi nesse tom a mensagem que a Nike divulgou nas redes sociais horas depois da partida que colocou a Holanda nas semifinais do Mundial. “É hora de transformar lágrimas em suor. O treinamento para 2014 começa agora”, informa o anúncio. Com a saída da Seleção Brasileira, a equipe holandesa passa a ser a última representante da marca que ainda segue na disputa do torneio.
Em entrevista ao veículo Meio e Mensagem, o diretor da Nike para a América Latina, Mário Andrada, reforçou que a empresa de materiais esportivos já está voltada para a próxima competição. “Agora vamos focar todo nosso trabalho na preparação em 2014, onde a Seleção Brasileira será mais do que nunca o centro das atenções.”
Nesta Copa, o número de patrocinadores da Seleção foi quase três vezes maior que o do último mundial. O time é o que conta com a maior quantidade de patrocinadores do mundo. Além da Nike, Vivo, Itaú, AmBev e o frigorífico Marfrig, com a marca Seara, foram os que mais pagaram para terem suas imagens atreladas à equipe do técnico Dunga. Volkswagen, TAM, Gillette, Extra e Nestlé também estão na lista, mas com participações mais modestas.